Prosseguem execução de investimentos em infraestruturas de saneamento no Seixal, Palmela e Moita

Adjudicadas as empreitadas de “Reabilitação da Estação Elevatória de Santa Marta de Corroios”, “Execução da Etapa de Gradagem da ETAR da Lagoínha” e “Substituição do Sistema de Gradagem da EE4, EE Vinha das Pedras e EE Fonte da Prata”, no âmbito de investimentos e intervenções em curso para a resiliência e eficiência dos processos de infraestruturas.

No decorrer de 2020 a SIMARSUL prepara-se para atingir em trabalhos de reparação e conservação de infraestruturas um milhão e meio de euros, prosseguindo, a um ritmo normal face ao planeado, as ações em curso programadas no plano de investimentos em empreitadas da empresa, a realizar até 2021, para garantir a qualidade do serviço prestado. Destas constam as adjudicações realizadas no dia 25 de setembro, das empreitadas de “Reabilitação da Estação Elevatória de Santa Marta de Corroios” e de “Execução da Etapa de Gradagem da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Lagoínha” e no dia 8 de outubro, da empreitada de “Substituição do Sistema de Gradagem das Estações Elevatórias (EE) EE4, Vinha das Pedras e Fonte da Prata”.

A Empreitada de Reabilitação da Estação Elevatória de Santa Marta de Corroios foi adjudicada à empresa Nunes Brás Santos Sousa – Soluções de Engenharia, Lda., e representa um investimento no valor global de 489.855,03 euros, com prazo de execução de 240 dias. Esta empreitada visa a reabilitação profunda dos equipamentos, instalações elétricas e dos elementos de construção civil daquela infraestrutura, gravemente degradada devido à tipologia diferenciada dos efluentes recebidos da Amarsul – lixiviados - nesta infraestrutura. A Estação Elevatória de Santa Marta de Corroios pertence ao Subsistema de saneamento da Quinta da Bomba, no concelho do Seixal, entrou em funcionamento em 2001 e foi integrada na SIMARSUL em 2004. Esta infraestrutura serve atualmente uma população estimada de 11 414 habitantes equivalentes, para um caudal médio de 2 061 m³/dia.

A Empreitada de Execução da Etapa de Gradagem da ETAR da Lagoínha foi adjudicada à empresa Metalcário - Construções, Lda., e representa um investimento no valor global de 264.875,24 euros, com prazo de execução de 270 dias. Esta empreitada visa a execução da Etapa de Gradagem a montante da Estação Elevatória inicial daquela infraestrutura, por forma a melhorar as condições de funcionamento e de segurança na sua operação. A ETAR da Lagoínha pertencente ao Subsistema de saneamento da Lagoínha, no concelho de Palmela, e entrou em funcionamento em 2008. Esta infraestrutura serve atualmente uma população estimada de 30 600 habitantes equivalentes, para um caudal médio de 7 650 m³/dia.

A Empreitada de Substituição do Sistema de Gradagem da EE4, EE Vinha das Pedras e EE Fonte da Prata foi adjudicada à empresa Ambiágua-Gestão de equipamentos de Água, S.A., e representa um investimento no valor global de 399.445,90 euros, com prazo de execução de 190 dias. Esta empreitada visa a reabilitação das etapas de gradagem, dos sistemas de ventilação e desodorização e de alguns elementos de construção civil daquelas infraestruturas, por forma a melhorar as condições de funcionamento e de segurança nas suas operações. As referidas Estações Elevatórias - EE4 (Baixa da Banheira), Vinha das Pedras e Fonte da Prata - pertencem ao Subsistema do Barreiro/Moita, no concelho da Moita, e entraram em funcionamento em 2011. Estas infraestruturas servem atualmente uma população estimada de 126 845 habitantes equivalentes, para um caudal médio de 13.541 m³/dia.

Apesar dos desafios resultantes do período de contingência, tem sido possível dar continuidade a um conjunto de outros investimentos na região, quer ao nível de reabilitações de infraestruturas em curso ou em fase de conclusão, assim como preparar e lançar novos concursos e efetuar adjudicações para a beneficiação de infraestruturas e aquisição de serviços e bens que visam recuperar diversas restrições operacionais. Destas, destacam-se as afluências indevidas ao sistema que têm afetado o normal funcionamento das infraestruturas, nomeadamente as pluviais e de água da maré e a colocação indevida, por parte dos utilizadores, de resíduos nas redes de saneamento, quer a nível doméstico como agroindustrial, comprometendo o funcionamento dos equipamentos e causando o seu desgaste adicional.